Ibiapaba FM 98,1 - Projeto que autoriza Governo a comprar férias de policiais militares e civis é aprovado na Alece

Projeto que autoriza Governo a comprar férias de policiais militares e civis é aprovado na Alece

O “caráter indenizatório” do valor a ser pago pela compra de férias, isentando de desconto de imposto de renda.


08/10/2025 10:06:54

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a comprar um terço das férias de policiais militares e civis. De autoria do próprio Executivo, a matéria tramitou em regime de urgência e foi aprovada nesta terça-feira (7), por unanimidade. 

Conforme a justificativa do PL 80/25, a ideia é “promover o máximo aproveitamento da força de trabalho disponível nos órgãos de segurança” em caso de “necessidade de serviço”. Em termos legais, o projeto modifica artigos dos estatutos de policiais militares e civis, adicionando o seguinte trecho, respectivamente:

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a comprar um terço das férias de policiais militares e civis. De autoria do próprio Executivo, a matéria tramitou em regime de urgência e foi aprovada nesta terça-feira (7), por unanimidade. 

Conforme a justificativa do PL 80/25, a ideia é “promover o máximo aproveitamento da força de trabalho disponível nos órgãos de segurança” em caso de “necessidade de serviço”. Em termos legais, o projeto modifica artigos dos estatutos de policiais militares e civis, adicionando o seguinte trecho, respectivamente:

“Por necessidade do serviço e desde que haja a anuência do militar/servidor e seja autorizado pelo Comando da Corporação/gestão superior, ⅓ (um terço) do período de gozo de férias devido ao militar/policial civil poderá ser convertido em pecúnia, observados os termos e as condições previstas em decreto do Poder Executivo.”
A versão final do projeto recebeu duas emendas do líder do governo Elmano de Freitas (PT) na Alece, o deputado estadual Guilherme Sampaio (PT). Em síntese, as propostas adicionam os seguintes pontos ao texto:

A garantia da voluntariedade do servidor na conversão de parte das férias em pecúnia, exigindo autorização expressa;
O “caráter indenizatório” do valor a ser pago pela compra de férias, isentando de desconto de imposto de renda.
A inclusão das medidas virou alvo de críticas da oposição. Líder do União Brasil na Casa, Sargento Reginauro acusou a matéria de chegar “incompleta” e com a necessidade de ser corrigida pelos parlamentares, por não trazer de modo explícito o consentimento dos agentes para o procedimento. Mesmo assim, o deputado votou de forma favorável ao projeto e subscreveu a emenda do líder do Governo nesse sentido.

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