Brasil tem sete cardeais que podem votar no Conclave
As votações são conduzidas por nove cardeais sorteados e divididos em três grupos.
22/04/2025 08:17:32
A morte do Papa Francisco, de 88 anos, faz com que um Conclave aconteça para eleger o novo líder da Igreja. Que funciona da seguinte maneira: O período entre o falecimento de um pontífice e a escolha do sucessor é chamado de Sé Vacante. Após declarada a Sé Vacante, o governo da Igreja Católica fica nas mãos do Colégio Cardinalício e o conclave é iniciado em um prazo entre 15 e 20 dias.
Durante o conclave, os cardeais ficam em um alojamento, proibidos de qualquer contato com o mundo exterior. As votações são conduzidas por nove cardeais sorteados e divididos em três grupos.
Na Capela Sistina, eles fazem um juramento, com a mão sobre o Evangelho, e prometem jamais revelar o que foi dito ou feito no conclave. A sanção para quem quebrar o juramento é a excomunhão São necessários dois terços dos votos para definir o novo pontífice. Podem concorrer ao cargo os cardeais da Igreja Católica.
Entre os ocupantes do posto em todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.
Os cardeais brasileiros que podem se tornar o próximo papa são, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):
- Cardeal Odilo Pedro Scherer – arcebispo da Arquidiocese de São Paulo
- Cardeal João Braz de Aviz – arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano
- Cardeal Orani João Tempesta – arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro
- Cardeal Sergio da Rocha – arcebispo da Arquidiocese de Salvador
- Cardeal Paulo Cezar Costa – arcebispo da Arquidiocese de Brasília
- Cardeal Leonardo Ulrich Steiner – arcebispo da Ar
- Cardeal Jaime Spengler – arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre