Ibiapaba FM 101,5 - Universidades e institutos federais marcam greve a partir de segunda-feira

Universidades e institutos federais marcam greve a partir de segunda-feira

Os valores do auxílio-creche e do auxílio-saúde seriam reajustados, conforme proposta do governo, em 51% para todos os servidores públicos federais ativos.


13/04/2024 08:31:50

Professores de universidades e institutos federais aprovaram greve reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao legislativo e judiciário, ainda em 2024. 17 universidades e 2 institutos estão com greve marcada para começar nesta segunda-feira (15/4). Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês.

 Até o momento, são pelo menos dois institutos federais e uma universidade em greve, sete universidades em estado de greve (podem entrar em greve a qualquer momento), três deflagrações/indicativos de greve após 15/4 e cinco indicativos/construções de greve aprovadas sem data de deflagração. O Brasil tem 69 universidades federais e 38 institutos federais.

 Três instituições de ensino ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) também estão em greve: o câmpus Rio Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas) e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Os professores de instituições federais pedem que o reajuste salarial seja de 22%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em maio de 2024, 2025 e 2026. Já os servidores-técnico administrativos pedem por um reajuste maior, de 34%, também dividido em três parcelas em 2024, 2025 e 2026.

 Segundo o sindicato da categoria, os porcentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025.

A proposta do governo é de que não haja reajuste salarial em 2024, mas tem como contraproposta o aumento de benefícios e auxílios pagos aos funcionários públicos, sendo o principal deles o auxílio-alimentação com 52% de aumento, de R$ 658 para R$ 1.000.

Os valores do auxílio-creche e do auxílio-saúde seriam reajustados, conforme proposta do governo, em 51% para todos os servidores públicos federais ativos.

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