Ibiapaba FM 98,1 - Empresário que matou bombeira civil com colisão após discussão de trânsito

Empresário que matou bombeira civil com colisão após discussão de trânsito

O réu colidiu o seu carro com a motocicleta do casal, após uma discussão de trânsito, no bairro Varjota, em Fortaleza, em junho deste ano.


14/12/2023 09:42:00

O empresário Roberto Ayrton Bezerra Ramos, de 53 anos, acusado de matar a bombeira civil Hanna Moreira dos Reis, 24, e de tentar matar o namorado dela, de 28 anos, foi solto por decisão da Justiça Estadual, na última terça-feira (12). O réu colidiu o seu carro com a motocicleta do casal, após uma discussão de trânsito, no bairro Varjota, em Fortaleza, em junho deste ano.

A 1ª Vara do Júri de Fortaleza aceitou um pedido de revogação da prisão preventiva, feito pela defesa de Roberto Ayrton. Com a decisão, o réu terá que cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, pelo prazo de um ano.

Confira as medidas cautelares:

  • Proibição de manter qualquer tipo de contato (físico ou por redes sociais) com a vítima sobrevivente;
  • Proibição de se ausentar da Comarca de Fortaleza por mais de 30 dias;
  • Monitoramento por tornozeleira eletrônica, não podendo sair de casa, salvo para tratamento médico de saúde;
  • Suspensão do direito de dirigir - com recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • E proibição de se ausentar do País - com entrega do passaporte à Polícia Federal (PF) no prazo de 24 horas.

O juiz Marcos Aurélio Marques Nogueira considerou que a manutenção da prisão deixou de ser imprescindível, "muito embora se reconheça a existência de materialidade e indícios de autoria delitiva, bem como ainda que não se desconsidere a gravidade concreta do delito e o comportamento inconsequente do acusado".

A decisão judicial contrariou a manifestação do Ministério Público do Ceará (MPCE), que acreditava que o acusado devia permanecer preso, sob o fundamento de que persistem os requisitos legais e necessários à manutenção do cárcere, segundo a 1ª Vara do Júri.

Os advogados Pedro Rocha e Flávio Uchôa, que representam a defesa de Roberto Ayrton Bezerra Ramos, afirmaram que "contávamos com essa soltura há mais tempo. Ao ver desta banca, não havia 

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