Ibiapaba FM 98,1 - CPI investiga projeto de ONG que tem Marina Silva como conselheira

CPI investiga projeto de ONG que tem Marina Silva como conselheira

Segundo o parlamentar, a ação dessas organizações em geral limitam o desenvolvimento econômico e social de estados e municípios da Amazônia, sob uma alegada necessidade de preservação.


24/08/2023 08:46:36

A ministra Marina Silva integra o conselho de uma ONG que recebeu, entre 2020 e 2021, mais de R$ 50 milhões em recursos internacionais e nacionais para atuar na Amazônia.

Trata-se do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que tem iniciativas financiadas por governos e organizações estrangeiras

As informações constam de um relatório produzido pela CPI das ONGs, que pode virar a nova trincheira da oposição após o esvaziamento da CPI do MST.

Marina é citada como integrante do conselho honorário do IPAM, enquanto Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, ocupa o conselho deliberativo. Segundo o levantamento da CPI, o IPAM recebeu só do Fundo Amazônia, bancado por Alemanha e Noruega, R$ 23,4 milhões.

 O recurso teria sido usado para regularização ambiental de 1,3 mil imóveis, com um custo médio de R$ 18 mil para cada inscrição no Cadastro Ambiental Rural — valor considerado alto para os integrantes da CPI.

A CPI também está colocando a lupa sobre o Instituto Socioambiental (ISA), que recebeu entre 2021 e 2022 mais de R$ 137 milhões, a maior parte de entidades e governos estrangeiros; a SOS Amazônia, apoiada com R$ 12,7 milhões, e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com R$ 32,8 milhões.

 No caso do Imazon, a CPI já vê indícios de “privatização de atividades públicas”, citando um acordo de cooperação firmado em 2015 pelo governo do Pará, por meio do qual a ONG daria treinamento a funcionários públicos estaduais e municipais para cadastros rurais e licenciamento ambiental.

Para o senador Plínio Valério (PSDB/AM), presidente da CPI das ONGs, é preciso “abrir essa caixa-preta e evidenciar que as ONGs que estamos investigando não têm nada de boazinhas; são todas más, na medida em que manipulam”.

Segundo o parlamentar, a ação dessas organizações em geral limitam o desenvolvimento econômico e social de estados e municípios da Amazônia, sob uma alegada necessidade de preservação.

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