Ibiapaba FM 98,1 - Com R$ 8,66 bilhões para investir em 2023, orçamento da Defesa vira aposta para pacificação

Com R$ 8,66 bilhões para investir em 2023, orçamento da Defesa vira aposta para pacificação

Com R$ 8,66 bilhões para investir em 2023, orçamento da Defesa vira aposta para pacificação


25/01/2023 08:32:45

A injeção de recursos nas Forças Armadas é uma das estratégias do governo para fazer com que essas instituições “voltem à normalidade”, conforme pregou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua visita à Argentina nesta semana. O orçamento do Ministério da Defesa para este ano reserva R$ 8,66 bilhões para investimentos. A lista inclui a compra de cinco caças Gripen, a compra de 92 blindados e a construção de submarinos.

No dia anterior à demissão do então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, Lula e o ministro da Defesa, José Múcio, apresentaram aos chefes das Forças Armadas o plano de usar os militares em projetos de ciência, tecnologia, geração de emprego e formação de mão de obra. Com a proposta veio também a promessa de ampliar a verba disponível para Exército, Marinha e Aeronáutica. Esse é um dos principais acenos de Lula para tentar pacificar a sua relação com as Forças Armadas, uma das categorias mais alinhadas ao bolsonarismo.

 

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O Orçamento de 2023 prevê que o Ministério da Defesa terá um total de R$ 122,85 bilhões. Esse montante supera em 6% os R$ 116,43 bilhões do ano anterior, o último da gestão de Jair Bolsonaro, o que representa uma correção que praticamente só repõe a inflação do período. A maior fatia dos recursos da pasta fica comprometida com os pagamentos de salários, pensões e aposentadorias dos militares, que abocanham 77% das verbas.

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Na relação de projetos também está a construção de um submarino com propulsão nuclear, previsto para ser entregue em 2029, e de quatro submarinos convencionais. O lançamento de duas dessas quatro embarcações, antes esperadas para 2021 e 2022, está atrasado. Os equipamentos são desenvolvidos a partir de um programa da Marinha criado também na última gestão de Lula.

Os projetos que integram o rol de programas estratégicos do governo para a área da Defesa foram definidos pela gestão anterior. A equipe de Bolsonaro enviou a proposta orçamentária ao Congresso em agosto, e os parlamentares aprovaram o texto em dezembro, já sob o acompanhamento da nova gestão. As cifras e prioridades do Orçamento podem ser modificadas ao longo do ano e determinadas áreas podem receber créditos adicionais.

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